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Câmeras, lentes​ e outras coisas...

Publicado em 05 de abril de 2018

Primeiramente devo explicar o porquê o blog é limitado na versão em português. Por enquanto, a Plataforma Wix não permite duas páginas diferentes de blog, nem há uma forma de traduzi-lo automaticamente. Por isso a gambiarra.

 

Como você provavelmente já sabe, eu moro no Brasil, um país do terceiro mundo. Devido aos altíssimos impostos de importação, equipamentos de tecnologia, como equipamentos fotográficos, são muito caros aqui. Precisamos comprar nossos equipamentos ao viajar para o exterior ou pedir a nossos amigos ou parentes que viajam para os EUA para comprar nossas coisas (a Nikon nem tem um revendedor autorizado no Brasil). Como a liberação do imposto alfandegário (para pessoas que viajam ao exterior) é de apenas US$ 500, é fácil imaginar que a vida de um fotógrafo não é nem um pouco fácil aqui. Dependendo do equipamento, podemos comprar algo em sites chineses, como o Aliexpress (sim, às vezes eles têm coisas boas). É por isso que eu estou sempre procurando o melhor custo x benefício quando eu tenho que comprar algo. Eu também confio em lentes de outras marcas além da Nikon, e não me arrependo das minhas escolhas.

 

Para minhas fotos da vida selvagem eu uso uma Nikon 7100, uma câmera APS-C lançada em 2013, que é bastante leve e capaz e, como costumo caminhar sozinho (quer ser meu assistente?), carregar peso é sempre um problema. Falando sobre a fotografia da vida selvagem, a D7100 tem uma grande falha: seu buffer (o buffer é uma memória de armazenamento temporário, antes de gravar no cartão de memória) pode conter apenas 10 ou 12 fotos em uma sequência, o que significa menos de 2 segundos de disparo contínuo. Como um adepto da técnica de 'spray and prey’, isso é muito pouco, e às vezes perco situações incríveis por isso.


Porém, tirando esse problema do buffer, a D7100 pode fazer um ótimo trabalho. Ela tem incríveis 24MP, deixando bom espaço para crop, além de bom desempenho com ISO alto, permitindo fotografar com pouca luz (uma situação comum na floresta), como também conexão Wi-Fi com o gadget WU-1A opcional. Além disso, seus 51 pontos de foco podem rastrear animais em movimento - até mesmo pássaros em vôo - de forma muito consistente.

 

Mas uma câmera sozinha não vale nada sem boas lentes. Neste momento eu tenho 5 lentes, cobrindo praticamente todas as minhas necessidades: Uma supertele (Tamron SP USD Di VC 150-600mm f / 5-6.3 filtro 95mm A011 - FX), uma tele com foco ultra-rápido (Nikkor AF 80-200mm f / 2.8 Filtro AF-D ED 77mm - FX), uma prime 50mm (filtro Nikkor AF 50mm f / 1.8D 52mm - FX), uma pau-pra-toda-obra Sigma 17-70mm (filtro Macro HSM f / 2.8-4 72mm - DX) e, finalmente, a grande angular Sigma 10-20mm (filtro f / 4-5.6 EX DC HSM 77mm - DX). Como você provavelmente notou, suas especificações sempre terminam com 'FX' ou 'DX'. As lentes FX são projetadas para câmeras com sensores Full-frame (equivalente a 35mm, sendo na verdade 36x24mm), mas funcionam bem em câmeras APS-C (tamanho do sensor 24x16mm). As lentes DX, por sua vez, são mais leves, menos dispendiosas e especificamente projetadas para câmeras APS-C (elas podem funcionar em câmeras FF com algumas limitações).

 

Completando meu equipamento básico, tenho o Tripé Manfrotto X-PRO 055 em Alumínio de 3 seções (sensacional) e um monopé Compact MMC3-01 Manfrotto, tudo montado em cabeças Manfrotto 494RC2 (leves e estáveis).


Uma nota interessante sobre o monopé MMC3-01: De acordo com Manfrotto, sua capacidade de carga máxima de 1,5 kg, embora segure perfeitamente o meu equipamento mais pesado (D7100 + Tamron 150-600 pesando 675 g + 1950g = 2625g). Como o monopé é muito leve é perfeito para levar em longas caminhadas.

 

Nos meus próximos posts, falarei sobre as lentes individualmente e como uso cada uma delas.

© 2018 Paul Ojuara - Todos os Direitos Reservados

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